Antonio Hélio Cabral

Pintor, desenhista, gravador, escultor, professor e arquiteto, nasceu em Marília, SP, em 1948. Um dos artistas mais procurados em São Paulo, onde mora, tem uma sólida carreira, com exposições na Pinacoteca do Estado, MAC e MASP e nas principais galerias.

Sua obra beira o abstracionismo e o realismo, o expressionismo e o fauvismo, com pinceladas rápidas e precisas. São raras as revendas de suas obras, mesmo as de sua fase figurativa realista, pois todas as suas fases são bem procuradas no mercado de arte.

Acervo

Título: Jeans
Código: GAAC029
Medidas: 080x100 cm
Técnica: Óleo sobre tela
Disponibilidade: Disponível
Título: Rosto
Código: GAAC014
Medidas: 040x030 cm
Técnica: Acrílica sobre cartão
Disponibilidade: Disponível
Título: Vestido Rosa
Código: GAAC010
Medidas: 040x030 cm
Técnica: Óleo sobre tela
Disponibilidade: Disponível
Título: Figura com Turquesas
Código: GAAC032
Medidas: 110x150 cm
Técnica: Óleo sobre tela
Disponibilidade: Disponível
Título: Lídia
Código: GAAC031
Medidas: 160x120 cm
Técnica: Óleo sobre tela
Disponibilidade: Disponível
Título: Sem título
Código: GAAC021
Medidas: 060x050 cm
Técnica: Óleo sobre tela
Disponibilidade: Disponível
Título: Sem título
Código: GAAC017
Medidas: 060x060 cm
Técnica: Óleo sobre tela
Disponibilidade: Disponível
Título: Sem título
Código: GAAC011
Medidas: 040x030 cm
Técnica: Óleo sobre tela
Disponibilidade: Disponível
Título: Sem título
Código: GACM001
Medidas: 080x100 cm
Técnica: Óleo sobre tela
Disponibilidade: Disponível

Critica

“Antonio Hélio Cabral tem um raro e manifesto prazer em pintar. Ele diverte-se em alterar as cores do tubo de tinta, em destruir e reconstruir a imagem, e em embaralhar a visualidade convencional. Ele inventa a sua palheta e organiza uma escala de tons aparentemente sujos. Faz parte de sua diversão. É o solitário fazer de um alegre e discreto artista. Mas sua pintura tem súbitas iluminações, revelações cromáticas, e discute a idéia da forma e das suas possibilidades na arte contemporânea. Ele é dotado de uma luz própria e estes trabalhos, um pouco noturnos banhados pela luz fria e prateada da lua, são pictóricos até a medula. Cerne e vida de pintor. Artista vivencial, ele experimentou com sucesso a invenção de objetos a partir de restos urbanos, o desenho, a gravura, a escultura e a cerâmica. A sua pintura, também, quando olhada com atenção, nos revela a reconstrução da imagem a partir de detritos visuais. E o artista, com a paciência que o ofício requer, organiza as imagens e nos propõe o jogo de observá-las em um fundo pulsante de vida”.

Jacob Klintowitz

“Em Cabral, a figura surge e desaparece, brota e fana derivando na pulsão. Trópica, é na matéria que ela se configura e se desfigura; evitando o óbvio do figurado e o excluído do anti figurativo. Cabral destina a figura à matéria, seu fim e sua fonte. Rala na litografia, espessa no óleo, a matéria é imperecível pois sorve e expele a figura, a esta preexistindo: por isso, potência, mas também ato, a matéria é virtualidade, assim, em derivação etimológica, virtude; no laço, a própria figura se exalça, uma vez que faz conhecer a matéria no ressalto de sua eclosão e seu eclipse. Ostentação e ocultamento entrelaçam, assim, a matéria e a figura, sendo a noite de uma o dia da outra, entrecruzamento que explicita uma como apoio da outra, ou ainda, o conhecimento de uma como o obscurecimento da outra”.

Leon Kossovitch