Eis que, ao receber na Glen Arte uma artista devidamente agendada, junto vem uma surpresa: Anna Guerra. Claro, com sua personalidade determinada, já trás uma ‘amostra’ de sua arte.
No trato pessoal ela é Anna – fiel às origens de seu nome -; é guerreira no seu trabalho, e foi me levando a um encantamento, até chegarmos à esta exposição, que certamente vai valorizar a estreia do novo espaço da Galeria.
Suas raízes pernambucanas, de cores e temas intensos, estão sempre presentes. Mas as inquietações que vivencia nesses 10 anos de São Paulo se integram e harmonizam com a sua história nordestina.
Independente das mensagens que a Anna queira transmitir em suas obras, ela sempre causa impacto no primeiro contato. Mas o grande prazer são as surpresas que se revelam aos poucos, a cada novo olhar e ao percorrermos suas linhas e figuras … e suas histórias.
E ela nem precisaria assinar suas telas. O estilema, que caracteriza um artista maduro e com um trabalho coerente, está sempre lá e é inconfundível.
Glênio Silveirra Rosa